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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Algumas Regras Básicas do Estudo da Bíblia


Uma das regras dos estudos da Bíblia que se seguirão está em II Pedro capítulo 1, versículos 20-21. Diz o seguinte: "nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação".

A própria Bíblia parece aconselhar o seu examinador a ter muito cuidado com interpretações pessoais, adicionar significados ou até retirar significados.

Em Deuteronômio, capítulo 4, versículo 2, lemos o seguinte: "não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela".

Em Apocalipse, capítulo 22, versículos 18-19, lemos: "eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro. E se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro". 

Na epístola de Paulo aos Gálatas, capítulo 1, versículos 7-9, lemos: "há alguns que vos inquietam e querem transformar o evangelho de Cristo. Mas ainda que vós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema".

No livro de Provérbios, lemos: "Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescenteis às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso" (Provérbios, capítulo 30, versículos 5-6).

Para finalizar esse breve pensamento, termino com o que está escrito em II Pedro, capítulo 3, versículos 15-16: "nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição".

É praticamente impossível ler os versículos acima sem entender que não devemos adicionar impressões, significados e juízos de valores no que está escrito na Bíblia (supondo que a Bíblia pode ser chamada de escritura).

Essa é a regra "material/formal" dos nossos estudos. Muito embora eu venha a fazer algumas menções às interpretações mais "famosas", sempre vou ressaltar que são meras interpretações - e vamos ficar apenas com o que a Bíblia diz, por mais que não seja tão exato quanto as vezes desejamos.

Agora, a Bíblia menciona outra "regra" (se assim podemos chamar) de interpretação das "escrituras". 

Partindo da suposição de que a Bíblia está correta, quando falamos em "escritura", temos que considerar que "toda escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (II Timóteo 3: 16-17).

Não vou me aprofundar nessa "segunda regra" agora, mas por enquanto, basta mostrar algumas escrituras que mencionam essa "segunda regra" brevemente. Depois vamos nos aprofundar nesse assunto.

Seguem as escrituras abaixo, para análise e meditação:

Lucas 24: 32
João 7: 16-17
João 14: 16
João 16: 16
I Coríntios 2: 14-15
Gálatas 5: 22

Ainda analisaremos essas e outras escrituras em um momento posterior.

Observação 1: Quando eu menciono Lucas 24: 32, eu quero dizer "Livro de Lucas, capítulo 24, versículo 32".

Quando eu menciono João 7: 16-17, eu quero dizer "Livro de João, capítulo 7, do versículo 16 ao versículo 17".

Observação 2: Conforme mencionamos no post anterior, estamos utilizando a tradução feita por João Ferreira de Almeida (Edição Fiel ao Texto Original - Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil - copyright 1994, 1995, 2007). Explicaremos o motivo de usarmos essa tradução em uma outra oportunidade.


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